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- A administração de loperamida aos pacientes com diarreia não exclui a hidratação adequada do paciente, por isso é aconselhável administrar líquidos como água, infusões ou soluções de reidratação oral nas quantidades necessárias. Sintomas como sede, boca e pele seca ou diminuição do volume de urina são sinais claros de desidratação.
- Não é aconselhável administrar loperamida a pacientes desidratados antes de corrigir a desidratação
- [ALERGIA OPIOIDE] ou qualquer componente do medicamento.
- Diarreia sangrenta causada por microrganismos invasivos como cepas enteroinvasivas de Escherichia coli, Salmonella ([SALMONELOSIS]) ou Shigella ([SHIGELOSIS]), ou no caso de [PSEUDOMEMBRANOSA COLITIS], causada por antibióticos de amplo espectro. Nessas situações não é aconselhável o uso de loperamida, pois a inibição da peristálcia pode aumentar o tempo de contato entre a mucosa intestinal e as toxinas microbianas, aumentando os danos. Antibióticos às vezes podem ser necessários em caso de diarreia bacteriana.
- Situações em que a inibição da peristálcia deve ser evitada, como [ESTRESSE], [OBSTRUÇÃO INTESTINAL] ou [DISTENSÃO ABDOMINAL], uma vez que a loperamida poderia agravar o processo. Se algum desses sintomas ocorrer durante o tratamento da diarreia, é aconselhável parar o tratamento.
Segurança animal :em estudos em animais, o uso de doses 30 vezes maiores que as humanas não mostrou danos ao feto. Doses mais elevadas alternaram a sobrevida materna e neonatal.
Segurança humana :estudos humanos adequados e bem controlados não estão disponíveis. A administração só é aceita se não houver alternativas terapêuticas mais seguras, e os benefícios superam os riscos potenciais.
Efeitos sobre a fertilidade: usando doses 150-200 vezes maiores que as humanas, foi demonstrado que a loperamida poderia reduzir a fertilidade de machos e fêmeas.
- Cholestyramine. Um estudo registrou uma possível inibição do efeito da loperamida, por isso recomenda-se o espaçamento para administração.
- Laxantes: A administração de antidiarreis como loperamida com laxantes intestinais como ispagula, metilcelulose, ágar ou gengiva de sterculia não é recomendada, pois o uso simultâneo pode causar obstruções intestinais com resultados graves para os pacientes.
- Ritonavir ou quinidina (inibidores Glycoprotein P): possível aumento da loperamida Cp. Precaução.
- Inibidores CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol ou itraconazol) e CYP2C8 (gemfibrozile): possível aumento da loperamida Cp. Precaução.
- Saquinavir: Possível redução do saquinavir Cp com risco de diminuição da atividade antiviral.
- Teofilina. Uma diminuição na absorção de teófilina tem sido observada em estudos farmacocinéticos quando administrados em formas de liberação controlada, provavelmente devido à inibição da motilidade intestinal.
- Analgésicos de opiáceos. O uso simultâneo pode aumentar o risco de prisão de ventre grave e depressão do CNS.
Não há recomendações específicas de dosagem. A cautela é aconselhável, pois seu metabolismo de primeiro passo pode ser diminuído.
Não é necessário ajuste de dose.
- [INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA]. A loperamida é eliminada pelo fígado, por isso, em caso de insuficiência, poderia desumunizar o metabolismo primeiro passo, com o consequente acúmulo da droga. Pode ser necessário reajustar a dosagem de acordo com o grau de insuficiência.
- [COLITE ULCERATIVA] ou [INFECÇÃO PELO HIV]. Em pacientes com colite ulcerativa ou AIDS, a administração de inibidores de motilidade intestinal antidiarreis tem sido associada a uma incidência crescente de megacolônio tóxico, então precauções extremas e interrupção do tratamento em caso de inchaço ou outros sintomas como dor abdominal severa, náusea, vômito ou perda de apetite.
- [DESIDRATAÇÃO]. A inibição do peristalticismo intestinal pode levar à retenção de fluidos na luz intestinal, agravando a desidratação. Aconselhável primeiro corrigir a desidratação do paciente fornecendo soluções de reidratação oral ou água.
Este medicamento contém lactose. Pacientes com hereditário ou gactose [INTOLERÂNCIA LACTOSE], insuficiência de lactase lapp ou glicose ou má absorção de galctose não devem tomar este medicamento.
Efeitos colaterais da loperamida são geralmente incomuns, mas moderadamente importantes. Na maioria dos casos, as reações adversas são uma extensão da ação farmacológica e afetam principalmente o sistema digestivo, sendo na maioria dos casos indistinguíveis da sintomatologia da própria diarreia. Essas reações adversas são mais comuns em tratamentos prolongados. As reações adversas mais características são:
- Digestivos. Em muito raro (<0,01%) o aparecimento de [DOR ABDOMINAL], [FLATULÊNCIA], [DISPEPSIA], [NÁUSEAS], [VOMITOS], [DENTRAÇÃO], [SECURA BUCAL], [DISTENSÃO ABDOMINAL], [ILEO PARALÍTICO] ou [MEGACOLON TÓXICO].
- Neurológico/psicológico. Raro (<0,01%) a presença de [SOMNOLENCIA] e [MAREO]. As crianças são especialmente sensíveis aos efeitos nervosos da loperamida.
Genitourinarias. Ocasionalmente [RETENÇÃO URINÁRIA] pode aparecer.
- Alérgico/Dermatológico. São muito raros (<0,01%) [ERUPÇÕES EXANTEMÁTICAS], [URTICÁRIA] ou [PRURITO]. Foram relatadas han isoladas de [ANGIOEDEMA], [SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON], [ERYTHEMA MULTIFORME] e [NECROLISE EPIDÉRMICA TÓXICA], embora sua relação com a loperamida não tenha sido avaliada.
Também foram relatados han isolados de [REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE], incluindo [ANAFILAXIA].
- Este medicamento contém lactose, que pode apresentar proteínas do leite. Pode causar [REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE] em pessoas com alergia à proteína do leite de uma vaca.