Dispneumônio Pernasal Spray 25ml
Spray descongestionante da mucosa nasal rápido e eficaz
Com Cloridrato de Fenilefrina, um vasoconstritor de ação rápida para tratar congestão e secreção nasal em caso de distúrbios do trato respiratório superior, resfriado comum, sinusite e processos alérgicos
Composição (por ml):
Cloridrato de fenilefrina 5mg
(Excipientes: sacarina sódica, cloreto de sódio, propionato de sódio, aromatizante de mentol, aromatizante de eucaliptol, água purificada e azoto pressurizado)
Altamente eficiente
Aroma de eucaliptol
Uso ocasional para limpar um nariz entupido e coriza em resfriados, sinusite
(Descongestionamento rápido e intenso, para uso ocasional quando necessário, especialmente antes de dormir. Uma vez resolvido o processo congestivo, reserve para uso ocasional)
Para adultos e crianças com mais de 12 anos
AÇÃO E MECANISMO
- Descongestionante nasal. A fenilefrina é o estereoisômero fisiológico da efedrina. Após administração tópica na mucosa nasal, atua diretamente nos receptores alfa-1, levando a uma vasoconstrição das arteríolas, diminuindo o conteúdo sanguíneo e o edema da mucosa, o que produz um efeito descongestionante nas fossas nasais. Também reduz as secreções nasais, promove a drenagem sinusal e faz com que as tubas auditivas se abram.
A fenilefrina se comporta ligeiramente como um agonista adrenérgico indireto, estimulando a liberação de noradrenalina de suas vesículas, o que potencializa os efeitos adrenérgicos.
Os efeitos vasoconstritores da fenilefrina administrada topicamente nasal são mais rápidos e potentes, embora menos duradouros. No entanto, a ocorrência de congestão de rebote é mais frequente.
ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS
- Recomenda-se a monitorização periódica da pressão arterial em pacientes hipertensos e da glicemia em pacientes diabéticos.
- É aconselhável distanciar a ingestão de IMAO e fenilefrina por pelo menos 14 dias.
IDOSO
Pacientes idosos são mais suscetíveis a reações adversas após o uso de simpaticomiméticos, mesmo que topicamente, pois podem ter dificuldades na administração levando ao aumento da absorção do medicamento. Além disso, podem sofrer de patologias que podem ser agravadas pela administração de simpaticomiméticos, além de serem tratados com medicamentos com os quais esse princípio ativo possa interagir. Recomenda-se que os doentes com mais de 60 anos de idade sejam cuidadosamente monitorizados e que o tratamento seja descontinuado à menor indicação de reações adversas significativas. Um reajuste de dosagem pode ser necessário.
ACONSELHAMENTO AO PACIENTE
- Limpe o nariz antes de cada aplicação e, em seguida, administre com a cabeça vertical, respirando profundamente.
- Recomenda-se a higiene adequada do nariz e do aplicador.
- Recomenda-se não exceder as doses diárias recomendadas ou usar por mais de três dias seguidos para evitar congestão de rebote.
- O tratamento deve ser interrompido e um médico deve ser procurado se os sintomas persistirem, piorarem ou se houver febre alta, tontura, insônia ou nervosismo.
- O médico ou farmacêutico deve ser notificado se o paciente tem diabetes, doença cardíaca, hipertensão ou glaucoma, bem como se está sendo tratado com qualquer outro medicamento.
- Recomenda-se interromper o tratamento pelo menos 24 horas antes da cirurgia.
- É comum ter uma sensação de coceira ou desconforto após a aplicação, que desaparece após várias doses.
CONTRA-INDICAÇÕES
- Hipersensibilidade a qualquer componente da droga.
- Doença cardíaca grave ou diabetes descontrolada.
- Doentes em uso de antidepressivos do tipo IMAO nos 14 dias anteriores ao início da terapêutica com fenilefrina (ver Interações).
GRAVIDEZ
FDA Categoria C. Não han realizados estudos em animais, embora outras aminas simpaticomiméticas han tenham resultado em efeitos teratogénicos em algumas espécies. Não existem estudos adequados e bem controlados em humanos, por isso não se sabe se a aplicação nasal de fenilefrina pode resultar em efeitos adversos, embora a possível absorção sistêmica deva ser levada em consideração. O uso deste medicamento só é aceito na ausência de alternativas terapêuticas mais seguras e limitando seu uso a curtos períodos de tempo.
FARMACOCINÉTICA
- Absorção: Após a administração tópica, os efeitos vasoconstritores aparecem imediatamente, podendo durar de 0,5 a 4 horas. Pode ser absorvida após administração na mucosa nasal, levando a efeitos sistêmicos, principalmente se ingerida, após uso prolongado ou com altas doses.
TRAJETO
- Alívio temporário e sintomático de [CONGESTÃO NOSAL] associada a [RINITE], [RESFRIADO COMUM], [GRIPE] ou [SINUSITE].
INTERAÇÕES
Não é esperado que a fenilefrina administrada por via nasal possa levar a interações medicamentosas. No entanto, devido ao uso indevido frequente de preparações nasais com fenilefrina, tanto devido ao abuso quanto à má administração, a absorção sistêmica poderia ocorrer, com interações com os seguintes medicamentos:
- Antidepressivos tricíclicos. Os antidepressivos tricíclicos podem potencializar os efeitos vasopressores das aminas simpatomiméticas, levando a crises hipertensivas. Recomenda-se evitar a associação.
- Anestésicos inalatórios. Os anestésicos inalatórios podem sensibilizar o miocárdio aos efeitos das aminas simpatomiméticas, aumentando o risco de arritmias ventriculares graves, especialmente em pacientes com cardiopatia pré-existente. No caso de o paciente ser submetido a uma intervenção cirúrgica programada, recomenda-se interromper a administração deste medicamento pelo menos 24 horas antes da operação.
-Anti-hipertensivo. A coadministração de fenilefrina em conjunto com anti-hipertensivos como betabloqueadores, metildopa ou diuréticos poderia reduzir a atividade anti-hipertensiva, devido aos efeitos vasopressores da fenilefrina. Além disso, os betabloqueadores han levado a casos de crise hipertensiva quando administrados com fenilefrina, devido ao betabloqueio, que favorece a maior ligação da fenilefrina aos receptores alfa-adrenérgicos. Recomenda-se monitorar a pressão arterial.
-Digoxina. A administração concomitante de digoxina com fenilefrina pode aumentar o risco de arritmias cardíacas.
- Estimulantes nervosos (anfetaminas, cocaína, xantinas). A coadministração poderia potencializar a estimulação nervosa, resultando em intensa excitabilidade. Recomenda-se evitar a associação.
-Guanetidina. A fenilefrina se opõe aos efeitos simpatolíticos da guanetidina, tanto por estimular a liberação de noradrenalina quanto por se ligar aos receptores alfa-1. Há um risco de perder os efeitos terapêuticos da guanetidina e desenvolver hipertensão. Recomenda-se evitar a associação.
- Hormônios tireoidianos. Poderia haver potencialização dos efeitos de ambas as drogas, com risco de hipertensão arterial e insuficiência coronariana.
- IMAOs. Os IMAOs han potencializaram os efeitos das aminas simpatomiméticas devido à inibição de seu metabolismo, intensificando e prolongando os efeitos vasopressores e estimulantes cardíacos, dando origem a cefaleia súbita e intensa, arritmias cardíacas, vômitos ou crises hipertensivas e/ou hiperpiréticas. Devido ao alto efeito hepático e intestinal de primeira passagem da fenilefrina, esses efeitos podem ser especialmente importantes. A fenilefrina não deve ser administrada durante o tratamento com IMAO ou durante 14 dias após o tratamento com IMAO.
-Levodopa. A administração de levodopa juntamente com simpaticomiméticos aumenta o risco de arritmias cardíacas, pelo que pode ser necessária uma diminuição da dose do agonista adrenérgico.
-Nitratos. A fenilefrina atua como vasoconstritor, por isso pode antagonizar os efeitos antianginosos dos nitratos. Recomenda-se evitar a associação.
- Simpaticomiméticos. Pode haver aumento dos efeitos colaterais, tanto de origem nervosa quanto cardiovascular.
ENFERMAGEM
Não se sabe se a fenilefrina é excretada com leite materno e seus possíveis efeitos em recém-nascidos. Tendo em vista a possibilidade de absorção sistêmica, e uma vez que as crianças pequenas são particularmente sensíveis aos efeitos adversos das aminas simpatomiméticas, recomenda-se interromper a amamentação ou evitar a administração desta droga.
CRIANÇAS
A segurança e eficácia em crianças com menos de 12 anos não foram avaliadas e não são recomendadas para utilização.
REGRAS PARA UMA BOA ADMINISTRAÇÃO
Antes de cada administração, as passagens nasais devem ser limpas. Posteriormente, a válvula do recipiente será inserida nas narinas, em posição vertical. Operar a válvula, simultaneamente respirando fundo para facilitar a máxima penetração da medicação. Cada imprensa deve ser breve, ou seja, o tempo necessário para pressionar com força e depois liberar.
Uma vez que o medicamento tenha sido administrado, a extremidade da válvula será limpa com água quente e, em seguida, seca com um pano limpo.
No caso de o paciente apresentar insônia, recomenda-se evitar a administração de fenilefrina antes de dormir.
DOSAGEM
- Adultos: 1-2 pulverizações/8-24 horas.
-Crianças:
* Crianças a partir dos 12 anos: 1-2 pulverizações/8-24 horas.
* Crianças com menos de 12 anos: A segurança e eficácia não foram avaliadas.
As doses deste medicamento devem ser separadas por pelo menos 4-6 horas de tempo. Recomenda-se evitar tratamentos por mais de 3 dias seguidos para evitar o aparecimento de congestão de rebote, que geralmente é traduzida pelo paciente como ausência de efeitos, o que leva a uma nova administração, com risco de overdose.
Doses esquecidas: Nos pacientes que seguem um esquema posológico, no caso de esquecer de administrar uma dose, ela será aplicada imediatamente se for lembrada dentro de uma hora. Se for acordado mais tarde, é preferível pular a dose e nunca duplicá-la na próxima administração.
PRECAUÇÕES
- Pacientes em que a estimulação simpática poderia agravar suas patologias, como aqueles com [DIABETES], [GLAUCOMA], [INSUFICIÊNCIA CORONARIANA], [CARDIOPATIA ISQUÊMICA], [ARRITMIA CARDÍACA], [HIPERTENSÃO], [HIPERTIREOIDISMO], [FEOCROMOCITOMA] ou [HIPERPLASIA PROSTÁTICA].
A fenilefrina administrada por via nasal geralmente não apresenta risco para esses pacientes, mas devido ao uso indevido de produtos à base de fenilefrina e seu abuso, poderia haver absorção sistêmica, o que poderia agravar essas condições. Em caso de diabetes descompensada ou doença cardíaca grave, pode ser aconselhável evitar a administração de fenilefrina (ver Contraindicações).
- Congestionamento de rebote. A administração de vasoconstritores tópicos geralmente resulta em congestão de rebote, que geralmente é acompanhada por redosagem pelo paciente. Isso pode levar a um risco de overdose, bem como um aumento na congestão. Recomenda-se suspender gradualmente a administração de fenilefrina em caso de congestão de rebote, alternando as doses em cada narina, até a interrupção definitiva.
REAÇÕES ADVERSAS
Os efeitos colaterais desta droga são geralmente locais e leves. Entretanto, não se pode descartar a absorção sistêmica desse fármaco, com a ocorrência de efeitos adversos sistêmicos, que podem aumentar de intensidade e gravidade em doses mais elevadas. As alterações mais frequentes são:
- Efeitos locais: É comum o aparecimento de [SNEEZING], [irritação nasal], coceira local e sensação de queimação, [SECURA NASAL] ou [RINORREIA]. Rebote [congestão nasal] também é comum, especialmente no caso de altas doses ou após períodos prolongados de tempo. Em caso de abuso da droga, [rinite] pode aparecer, com a mucosa parecendo edematosa e com uma cor avermelhada ou cinza pálido. Esses sinais geralmente desaparecem após uma semana da interrupção da medicação.
- Efeitos sistêmicos: A absorção de fenilefrina pode resultar nos efeitos adversos típicos dos simpaticomiméticos alfa, como [ARRITMIA CARDÍACA], [TAQUICARDIA], [PALPITAÇÕES], [HIPERTENSÃO ARTERIAL] e [BRADICARDIA] reflexos, [CEFALEIA], [NERVOSISMO], [EXCITABILIDADE], [INSÔNIA], [TONTURA], [VERTIGEM], [NÁUSEA], [VÔMITO], [HIPERIDROSE] ou [PALIDEZ].
OVERDOSE
Sintomas: Devido à forma de administração, a sobredosagem aguda geralmente não é frequente, e o aparecimento de sintomas após doses repetidas é mais comum. No caso de uma sobredosagem, geralmente ocorrem sintomas adrenérgicos associados à estimulação cardíaca e nervosa. Outros sintomas podem incluir excitabilidade, nervosismo, inquietação, alucinações, taquicardia com batimentos cardíacos irregulares e contínuos, pressão alta, taquipneia e dispneia. Bradicardia de rebote e hipotensão han algumas vezes descritas. Nos casos mais graves, podem ocorrer hipocalemia, psicose, convulsões, coma e crises hipertensivas.
Tratamento: O tratamento deve ser sintomático e de suporte. Recomenda-se monitorar o estado cardíaco e medir os níveis séricos de eletrólitos. Se houver sinais de toxicidade cardíaca, o uso de propranolol intravenoso ou administração intravenosa de fentolamina em doses de 5-60 mg, administrada em infusão lenta durante 10-30 minutos, pode ser indicado. A hipocalemia pode ser tratada com infusão lenta de uma solução diluída de cloreto de potássio, monitorando a concentração sérica de potássio durante a administração e várias horas depois. Para delírio ou convulsões, o diazepam pode ser administrado por via intravenosa.