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AÇÃO E MECANISMO
- Antitussive. Dextromethophan é um derivado de 3-metoxi-levorfanol, um alcaloide opiáceo análogo à codeína, que age no nível do centro da tosse, deprimindo-o. Embora seu mecanismo exato de ação seja desconhecido, os opiáceos poderiam agir inibindo a produção de taquicinas, os principais neurotransmissores em fibras C, que constituem tal centro de controle.
Tem um efeito antitussivo semelhante à codeína, mas não tem efeitos narcóticos ou depressivos do centro respiratório.
AVISOS ESPECIAIS
- Observe possíveis sintomas de abuso de dextrometorphane, como mudanças de humor, mudança de hábitos ou aparência da pessoa ou abuso de grandes quantidades de produtos tosse.
- Risco de interações graves quando associados a antidepressivos como IMAO ou SSRD, bem como medicamentos com atividade IMAO, como o linezolid.
IDOSO
Embora nenhuma dosagem específica han feita, é aconselhável usá-lo com cautela. Pode ser necessário diminuir a dose por administração ou aumentar o intervalo entre as doses.
CONSELHO PARA O PACIENTE
- Beba muita água durante o tratamento.
- Não tome dextrometorphane se você tiver tomado antidepressivos nos últimos 14 dias. Fale com seu médico e/ou farmacêutico.
- Avise seu médico e/ou farmacêutico se você desenvolver sintomas como tosse persistente por mais de 7 dias, apesar do tratamento, ou se acompanhado de dor de cabeça, febre ou erupção cutânea severa.
CONTRA-INDICAÇÕES
- Hipersensibilidade ao dextrometorphane, [ALERGIA OPIOIDE] ou qualquer outro componente do medicamento.
- Patologias respiratórias graves como [ASMA], [TOSSE PRODUTIVA], [DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRONOLÓGICA], [NEUMONIA], [INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA] ou [DEPRESÃO RESPIRATÓRIA].
- Crianças < 2 anos (ver Crianças).
- Tratamento com MAOI, SSRI, bupropion, linezolid, procarbazine ou selegilina nas últimas 2 semanas (ver Interações; inibidores de enzimas).
- Lactação (ver Lactação).
EFEITOS NA CONDUÇÃO
Dextrometorphane não parece ter efeitos depressivos centrais significativos, ao contrário de outros opiáceos. No entanto, tontura é comum.
GRAVIDEZ
Segurança animal: dextrometorphane não é teratogênico em animais.
Segurança humana :estudos humanos adequados e bem controlados não estão disponíveis. De acordo com dados coletados em estudos retrospectivos com mulheres que usaram dextrometorphane durante os estágios iniciais da gestação (semanas 4-14), o uso desse opioide não estava relacionado ao aumento do risco de malformações congênitas, aborto ou baixo peso ao nascer.
Altas doses de dextrometorphane podem causar depressão respiratória em recém-nascidos, mesmo que seja dada apenas por um curto período de tempo. Portanto, o dextrometorphane só deve ser usado durante a gravidez após avaliação cuidadosa de benefícios e riscos e apenas em casos excepcionais e sob supervisão médica.
Efeitos da fertilidade: Nenhum efeito colateral han observado em animais. Nenhuma han humana específica foi realizada.
FARMACOCINÉTICA
oralmente:
- Absorção: absorção rápida, com cmax de 5,2-5,8 ng/ml e tmax de 2h após dose de 60 mgs. Seus efeitos aparecem em 15-30 min e duram 6 horas. Sua biodisponibilidade é reduzida devido a um intenso efeito de primeiro passo do fígado.
Efeito dos alimentos: não afete a farmacocinética do dextrometorphane.
- Distribuição: seu vd é de 7,3 l.
- Metabolismo: fígado extenso e rápido por CYP2D6 e CYP3A4, resultando em vários metabólitos desmetilados. A maioria é dextropharyn, parcialmente ativa, e em menor grau 3-metoxi e 3-hidroxi-morfina, ambos inativos.
Indução/capacidade inibidora de enzimas: sem dados disponíveis.
- Excreção: na urina (20-86% em 48 h), sob a forma de metabólitos livres ou conjugados. Valores mínimos nas fezes (< 1%). Seu t1/2 é de 1,4-3,9 h (dextrometorphane) e 3,4-5,6 h (dextrorfano).
Farmacocinética em situações especiais:
- Polimorfismo genético: dextrometorphane é substrato CYP2D6, isoenzyme citocromo P450 do qual han populações com alelos não funcionais, que atuam como metabolizadores lentos (até 6% da população) são descritos. Esses pacientes podem ver redução da eliminação do dextrometorphane, com cmax e AUC até 16 e 150 vezes maior, respectivamente, e t1/2 prolongado até 45 h.
- Outras situações: não há dados específicos em crianças, idosos ou pacientes com deficiência renal ou hepática. No entanto, espera-se um aumento do t1/2 em pacientes com comprometimento hepático.
TRAJETO
- Tratamento sintomático de impoduto [TOS SECO], como tosse irritante ou tosse nervosa.
INTERAÇÕES
- Expectorant e mucolítico. A inibição do reflexo da tosse pode resultar em obstrução pulmonar em caso de aumento do volume ou fluidez das secreções brônquicais.
Hipnótico. Risco de potencialização do efeito sedativo quando associado ao álcool ou drogas como barbitúricos, benzodiazepínicos, anti-histamínicos H1, outros analgésicos opioides ou antipsicóticos.
- Inibidores de enzimas. Dextrometorphane é substrato CYP2D6, por isso seus efeitos e toxicidade poderiam ser aumentados associando drogas como abiraterona, antiarrrítmica (amiodarona, flecainida), bupropion, coxibes, imatinib ou terbinafina. Reduza a dose de dextrometorphane se for necessária associação.
Evite o consumo de suco de toranja ou laranjas amargas, que podem inibir CYP2D6 e 3A4.
A associação do dextrometorphane com certos inibidores CYP2D6, como MAOI, drogas com atividade MAOI (por exemplo, linezolid, procarbazine) ou SSRS (por exemplo, paroxetine) tem sido ligada ao surgimento de síndrome serotonergica grave. A associação é contraindicada, tendo que distanciar pelo menos 14 dias esses medicamentos.
Associar-se cuidadosamente com outras drogas sorotonérgicas, como antidepressivos tricíclicos.
- Memantine. Dextrometorphane poderia potencializar a toxicidade da memantina. Evite associação.
ENFERMAGEM
Segurança animal: não há dados disponíveis.
Segurança humana: Não se sabe se é excretado com leite, e as consequências que poderia ter para o bebê. Dado os riscos de depressão respiratória no bebê, seu uso é contraindicado.
CRIANÇAS
O dextrometorphane poderia ser utilizado em crianças a 2 anos ou mais, com ajustes correspondentes de dosagem dependendo da idade. Recomenda-se selecionar essas apresentações especialmente indicadas em crianças entre 2 e 12 anos (ver Posologia).
As crianças podem ser especialmente sensíveis aos efeitos adversos dos opiáceos.
Seu uso em < 2 anos é contraindicado. han graves, algumas reações adversas fatais foram relatadas ao usar medicamentos anti-gripe OTC nessas crianças.
REGRAS PARA A ADMINISTRAÇÃO ADEQUADA
Administração de alimentos: pode ser tomada com ou sem comida. Evite suco de toranja ou laranjas amargas.
DOSAGEM
- Adultos: 5 ml (15 mg)/4 h ou 10 ml (30 mg)/6-8 h. Dose máxima de 40 ml (120 mg)/24 h.
- Crianças e adolescentes < 18 anos:
* Adolescentes a partir de 12 anos: o mesmo que adultos.
* Crianças de 6 a 11 anos: 2,5 ml (7,5 mg)/4 h ou 5 ml (15 mg)/6-8 h. Dose máxima de 20 ml (60 mgs)/24 h.
* Crianças < 6 anos: não adaptadas a essa idade.
- Idosos: não é necessário nenhum ajuste de dosagem.
Duração do tratamento: recomenda-se usar pelo maior tempo possível para controlar a sintomatologia. Se os sintomas continuarem ou piorarem após 7 dias, ou se acompanhados de febre alta, erupções cutâneas ou dor de cabeça persistente, consulte um médico e/ou farmacêutico.
Esquecendo as doses: administre a próxima dose no horário habitual. Não dobre a próxima dose.
POSOLOGIA EM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
Não foram feitas recomendações específicas de han . Use com cautela.
POSOLOGIA EM INSUFICIÊNCIA RENAL
Não foram feitas recomendações específicas de han . Use com cautela.
PRECAUÇÕES
Tosse. Não deve ser usado em caso de tosse crônica ou tosse de fumo, pois pode prejudicar a expectativa e aumentar a resistência das vias aéreas.
- Processos atópicos. Pode piorar a sintomatologia de doenças como [DERMATITE ATOPICA] ou [MASTOCITOSE] devido ao aumento da liberação de histamina.
- [DROGODEPENDENCE]. O dextrometorphane pode potencialmente levar a fenômenos de dependência ( han casos relatados de abuso de adolescentes, que às vezes resultou em envenenamento fatal), embora em muito menor grau do que outros opioides, como a morfina. Recomenda-se extrema cautela e monitoramento do paciente, especialmente pessoas com histórico de dependência de drogas, caso ocorram sintomas de abuso, como mudanças de humor, modificação dos hábitos ou aparecimento da pessoa, abuso de grandes quantidades de produtos para tosse ou desaparecimento de medicamentos do armário de medicamentos domésticos.
- Doenças neurológicas. Avaliar a relação benefício/risco em pacientes com distúrbios neurológicos associados à diminuição do reflexo da tosse, como [ICTUS], [DEMENCIA] ou [DOENÇA DE PARKINSON].
- Metabolizadores lentos. Dextrometorphane é um substrato de CYP2D6. Cerca de 10% da população em geral é metabolizador lento dessa isoenzyme, com risco de acúmulo de dextrometorphane e toxicidade. Podem ser necessárias doses mais baixas de dextrometorphane.
- Limitações na experiência clínica. A eficácia e a segurança em pacientes com [INSUFICIÊNCIA RENAL] ou [INSUFICIÊNCIA HEPATICA] não foram avaliadas. Use com cautela, especialmente em pacientes graves.
PRECAUÇÕES RELACIONADAS COM EXCIPIENTES
Este medicamento contém etanol. Recomenda-se revisar a composição da quantidade exata de etanol por dose.
* Valores inferiores a 100 mg/dose são considerados pequenos e geralmente não são prejudiciais, especialmente em crianças.
* Valores superiores a 100 mg/dose podem ser prejudiciais para pessoas com [ALCOOLISMO CRONICO], e também devem ser levados em conta em gestantes e lactantes, crianças e em grupos de alto risco, como pacientes com doença hepática ([INSFICIÊNCIA HEPATICA], [CIRROSIS HEPATICA], [HEPATITE]) ou [EPILEPSIA].
* A quantidade de álcool neste medicamento (bem abaixo do limite de 3 g/dose) não deverá diminuir a capacidade de dirigir ou operar máquinas, ou interferir com os efeitos de outros medicamentos.
REAÇÕES ADVERSAS
As reações adversas são descritas de acordo com cada intervalo de frequência, considerado muito comum (>10%), comum (1-10%), incomum (0,1-1%), raro (0,01-0,1%), muito raro (<0,01%) ou de frequência desconhecida (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis).
- Distúrbios do sistema imunológico: frequência desconhecida [REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE] incluindo [ANAFILAXIA], [ANGIOEDEMA], [URTICÁRIA], [PRURITO], erupção cutânea e [ERYTHEMA].
- Transtornos psiquiátricos: muito raros [ALUCINAÇÕES], [DEPENDÊNCIA AOS OpiaCEOS].
- Distúrbios do sistema nervoso: comum [MAREO]; muito raro [SOMNOLENCIA]; frequência desconhecida [CEFALEA], [CONFUSÃO].
- Distúrbios gastrointestinais: frequentes [NÁUSEAS], [VOMITOS], e desconforto intestinal; frequência desconhecida [STRESS].
- Desordens de pele e tecido subcutâneo: frequência desconhecida [ERUPÇÃO DE DROGAS].
- Transtornos gerais e alterações no local da administração: frequente [FATIGA].
OVERDOSE
Sintomas: Reações adversas são muitas vezes especialmente importantes em crianças e adolescentes ou em caso de abuso. Os sintomas descritos incluem náusea, vômito e distúrbios gastrointestinais, tontura, fadiga, sonolência, alucinações, inquietação e excitabilidade. Em casos mais graves, sintomas como diminuição da concentração e consciência em coma, disforia e euforia, transtornos psicóticos como desorientação e delírios podem ocorrer até estados de confusão ou paranoia, aumento do tônus muscular, ataxia, disartriria, ninstagmo e distúrbios visuais, além de depressão respiratória, alterações na pressão arterial e taquicardia.
Finalmente há o risco de síndrome sorotonergica.
Medidas a serem tomadas:
- Antídoto: em caso de intoxicação grave, poderia ser considerada naloxona (0,01 mg/kg em crianças).
- Medidas gerais de descarte: lavagem gástrica com sucção, seguida pela administração de carvão vegetal ativo.
- Monitoramento: funcionalidade respiratória e cardiovascular.
- Tratamento: manter as vias aéreas abertas, estabelecendo respiração assistida, se necessário. Tratamento sintomático.
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