Kern Acetilcisteína 600mg 20 comprimidos efervescentes
Facilita a eliminação do muco em resfriados e gripes
A acetilcisteína diminui a viscosidade do muco gerado nos processos catarral e gripal, facilitando a eliminação
1 comprimido por dia é suficiente para uma ação contínua durante 24 horas
AÇÃO E MECANISMO
- [MUCOLÍTICO]. É o derivado N-acetilado do aminoácido natural cisteína. Reduz a viscosidade das secreções brônquicas, favorecendo sua eliminação, provavelmente devido à presença de um grupo tiólico livre. Este grupo é capaz de quebrar as pontes dissulfeto que mantêm a estrutura tridimensional das mucoproteínas, resultando na fluidificação da secreção. Seus efeitos são dependentes do pH, sendo máximos em pH entre 7-9.
ACONSELHAMENTO AO PACIENTE
- Recomenda-se beber uma grande quantidade de água durante o tratamento.
- A preparação pode ter um ligeiro odor sulfuroso, característico do princípio activo e não de uma alteração da preparação.
- O médico deve ser avisado se houver coceira generalizada no corpo.
- Se após cinco dias os sintomas persistirem ou piorarem, é aconselhável consultar um médico.
CONTRA-INDICAÇÕES
- Hipersensibilidade à acetilcisteína ou a qualquer outro componente da droga.
IDOSO
Nenhum problema específico han sido descrito nessa faixa etária.
EFEITOS NA CONDUÇÃO
A acetilcisteína geralmente não dá origem a fenômenos de sonolência, mas excepcionalmente alguns casos han sido descritos. Recomenda-se cautela ao dirigir, até que você tenha certeza de que o tratamento não afeta adversamente a capacidade do paciente.
GRAVIDEZ
Segurança animal: Os estudos em animais não han demonstrado efeitos diretos ou indiretos indicativos de toxicidade reprodutiva.
Segurança em humanos: Não han sido realizados estudos adequados e bem controlados em humanos, portanto, o uso deste medicamento só é aceito na ausência de alternativas terapêuticas mais seguras.
Efeitos na fertilidade: Não han realizados estudos específicos em humanos.
FARMACOCINÉTICA
- Absorção: Após administração oral de uma dose de 200-600 mg, é rapidamente absorvido, atingindo uma Cmax de 0,35-4 mcg/ml após 0,5-1 horas. Sua biodisponibilidade é muito baixa (4-10%), provavelmente devido ao intenso metabolismo intestinal e à primeira passagem hepática.
- Distribuição: Circula no plasma tanto na forma livre quanto ligada à proteína (50%) por pontes de dissulfeto lábeis ou ligações covalentes peptídicas. Possui grande difusão através de fluidos extracelulares, localizando-se principalmente na secreção brônquica. Seu Vd é de 0,33-0,47 l/kg.
- Metabolismo: Sofre intenso metabolismo intestinal e hepático, dando origem a derivados de enxofre como cisteína, N-acetilcistina, N,N-acetilcistina ou glutationa.
- Eliminação: A acetilcisteína é eliminada por metabolismo (70%) e subsequente excreção na urina, na forma livre (30%) ou metabólitos. Sua meia-vida de eliminação é de 6,25 horas (oral) ou 5,58 horas (intravenosa).
Farmacocinética em situações especiais:
- Crianças: Após administração intravenosa, han encontrados valores de meia-vida de eliminação de 11 horas.
- Compromisso hepático: A meia-vida de eliminação é aumentada em 80% em pacientes com insuficiência hepática grave ou com cirrose biliar primária ou secundária.
TRAJETO
- [HIPERVISCOSIDADE BRÔNQUICA].
INTERAÇÕES
-Antibióticos. A acetilcisteína pode ser incompatível com anfotericina B, ampicilina sódica, cefalosporinas, lactobionato de eritromicina ou algumas tetraciclinas. Recomenda-se separar as mamadas com pelo menos um intervalo de duas horas.
- Antitússicos. A acetilcisteína aumenta a fluidez das secreções brônquicas, por isso não é aconselhável ser administrada junto com antitússicos, o que pode inibir o reflexo da tosse e levar à obstrução pulmonar.
- Drogas inibidoras da secreção brônquica (anticolinérgicos, antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos H1, antiparkinsonianos, IMAOs, neurolépticos). Eles podem antagonizar os efeitos da acetilcisteína.
-Nitroglicerina. A acetilcisteína pode potencializar os efeitos vasodilatadores da nitroglicerina e suas reações adversas em doses muito altas (100 mg / kg).
- Sais metálicos. A acetilcisteína pode ter certos efeitos quelantes em alguns metais, como ouro, cálcio ou ferro, diminuindo sua absorção. Recomenda-se distanciar a ingestão de suplementos minerais e acetilcisteína em pelo menos duas horas.
ENFERMAGEM
Segurança animal: Não há dados disponíveis.
Segurança em humanos: Não se sabe se a acetilcisteína é excretada com o leite. O risco para os lactentes não pode ser excluído. Deve ser tomada uma decisão sobre a necessidade de interromper a amamentação ou interromper/interromper o tratamento após considerar o benefício da amamentação para a criança e o benefício do tratamento para a mãe.
CRIANÇAS
A acetilcisteína pode ser usada em crianças, embora uma forma farmacêutica adaptada a esses pacientes deva ser selecionada. Consultar dosagem.
REGRAS PARA UMA BOA ADMINISTRAÇÃO
Administração com alimentos: Recomenda-se tomar acetilcisteína com alimentos. Em caso de administração em dose única, é aconselhável fazê-lo pela manhã.
DOSAGEM
"ADMINISTRAÇÃO ORAL"
- Adultos e crianças com mais de 7 anos de idade: 200 mg/8 h ou 600 mg/24 h em dose única.
* Fibrose cística: 200-400 mg / 8 h.
PRECAUÇÕES
- Grave [INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA], [CIRROSE HEPÁTICA]. Nesses pacientes, a depuração pode ser diminuída, com o consequente aumento do risco de reações adversas, por isso é recomendável monitorar de perto o paciente quanto ao risco de reações adversas anafiláticas.- [ÚLCERA PÉPTICA]. A acetilcisteína às vezes pode causar náuseas e vômitos, especialmente em altas doses e, portanto, há um risco aumentado de sangramento gástrico. Além disso, também foi postulado que a acetilcisteína produz um aumento na fluidez do muco gástrico, levando a uma diminuição em sua ação protetora. Recomenda-se extrema cautela em pacientes com úlcera péptica.- [ASMA]. Em pacientes asmáticos, com insuficiência respiratória grave ou naqueles com doenças que apresentam espasmo brônquico, um aumento na fluidez das secreções pode resultar em obstrução das vias aéreas se a expectoração for inadequada. Portanto, recomenda-se tomar precauções extremas. - Aumento da expectoração. No início do tratamento, pode aparecer um aumento na expectoração, devido ao aumento da fluidez das secreções. Este efeito diminui após vários dias de tratamento. Se os sintomas persistirem ou piorarem após cinco dias de tratamento, é aconselhável reavaliar a situação clínica.
PRECAUÇÕES RELATIVAS AOS EXCIPIENTES
- Este medicamento contém lactose. Pacientes com intolerância hereditária à lactose ou galactose, insuficiência de lactase de Lapp ou má absorção de glicose ou galactose não devem tomar este medicamento.
REAÇÕES ADVERSAS
As reações adversas à acetilcisteína são raras, leves e transitórias. As reações adversas mais comuns são:
-Digestivo. Às vezes, podem ocorrer náuseas, vômitos, diarreia e hiperacidez gástrica, especialmente quando usados em altas doses.
-Fígado. Alguns casos de [TRANSAMINASES AUMENTADAS] han sido relatados após a administração de grandes doses de acetilcisteína, que foram revertidas poucos dias após a interrupção do tratamento.
- Neurológico / psicológico. Alguns casos de [DOR de CABEÇA], [SONOLÊNCIA] han foram descritos.
-Respiratório. Eles geralmente são exclusivos para administração por inalação. [RINORREIA], [BRONQUITE], [TRAQUEÍTE], [HEMOPTISE] e [ESPASMO BRÔNQUICO] podem ocorrer.
-Olho. [VISÃO TURVA].
- Distúrbios do ouvido e labirinto: [TINNITUS].
- Alérgico / dermatológico. Dentro de 30-60 minutos após a administração, [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE] podem ocorrer, apresentando-se com [URTICÁRIA] generalizada, [FEBRE], [ERUPÇÕES CUTÂNEAS], [PRURIDO], [ANGIOEDEMA], [DISPNEIA] e [HIPOTENSÃO]. Essas reações são mais frequentes e graves no caso de administração parenteral e podem ser fatais, enquanto por via oral ou inalada raramente ocorrem.
Em caso de reações alérgicas, recomenda-se suspender temporariamente o tratamento e administrar anti-histamínicos H1 e, se necessário, adrenalina. Se a reação alérgica se repetir, o tratamento deve ser interrompido e não reiniciado.
-Geral. [HIPERIDROSE].
OVERDOSE
Sintomas: A acetilcisteína foi administrada em humanos em doses de até 500 mg / kg / 24 horas sem causar efeitos colaterais, por isso é possível excluir a possibilidade de envenenamento por overdose deste ingrediente ativo. No entanto, em caso de ingestão maciça, espera-se uma intensificação dos efeitos adversos, principalmente gastrointestinais. Tratamento: O tratamento sintomático será usado. As vias aéreas devem ser mantidas livres de secreções, deitando o paciente e realizando aspiração brônquica. Se considerado necessário, e não mais de 30 minutos após han a ingestão, a lavagem gástrica deve ser realizada.