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AÇÃO E MECANISMO
- Combinação de um [ANALGÉSICO] [ANTIPIRÉTICO], um [ANTAGONISTA HISTAMINÉRGICO (H-1)], um [ANTITUSIVO] e um [NASO/FARINGEO DESCONGEESTANTE]. O acetaminofeno exerce efeitos analgésicos e antipiréticos provavelmente devido à inibição da síntese de prostaglandina no nível central. A clorofenamina, por outro lado, age como um antagonista histaminérgico e muscarínico, eliminando sintomas frios como espirro, choro ou rinorreia. Dextrometorphane causa depressão no centro da tosse. Finalmente, fenilefrina é um agonista adrenérgico alfa-1, que resulta em vasoconstrição, reduzindo o congestão nasal.
AVISOS ESPECIAIS
- Recomenda-se monitorar o paciente em busca de sinais de abuso.- Em pacientes tratados com anticoagulantes, recomenda-se seguir tratamentos curtos com baixas doses, monitorando os parâmetros de coagulação.- Recomenda-se evitar a associação entre produtos com dextrometorphane e antidepressivos, deixando pelo menos 14 dias de descanso entre a administração de ambos os medicamentos.- Recomenda-se realizar contagens hematológicas em pacientes tratados com altas doses ou por longos períodos de tempo.- É aconselhável monitorar os níveis de transaminas em pacientes. com risco prolongado ou de hepatotoxicidade.- Em caso de overdose, o antídoto específico para acetaminofeno é n-acetilcisteína.
IDOSO
Pacientes idosos podem ser mais suscetíveis aos efeitos colaterais deste medicamento, por isso é recomendável usá-lo com cautela, e interromper a administração se as reações adversas não forem toleráveis.
CONSELHO PARA O PACIENTE
- Recomenda-se beber muita água durante o tratamento, evitando o máximo possível a ingestão de bebidas alcoólicas.- O médico deve ser notificado de qualquer alteração no comportamento ou humor do paciente.- Recomenda-se não exceder as doses diárias recomendadas e evitar tratamentos por mais de cinco dias sem prescrição opcional.- Se os sintomas continuarem ou piorarem após cinco dias. , recomenda-se consultar o médico.- O médico ou farmacêutico deve ser notificado de qualquer doença sofrida pelo paciente ou qualquer medicamento que esteja tomando, especialmente no caso de antidepressivos.- Pode causar sonolência, por isso recomenda-se ter cuidado ao dirigir, e não combiná-lo com drogas ou outras substâncias sedativas, como o álcool.
CONTRA-INDICAÇÕES
- Hipersensibilidade a qualquer componente do medicamento, incluindo casos de [ALERGIA A PARACETAMOL] ou [ALERGIA OPIOIDE].
- [HEPATOPATIA], como [INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA] OU [HEPATITE]. Acetaminofeno pode levar à hepatotoxicidade.
- [PORFIRIA]. Os anti-histamínicos H1 não consideram seguros em pacientes porfiria.
- Doença cardíaca grave ou diabetes mellitus descontrolada. Há risco de descompensação grave.
- Pacientes em tratamentos com antidepressivos IMAO ou SSRS dentro de 14 dias antes de iniciar a terapia de fenilefrina (ver Interações).
- [DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA], [ASMA], [INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA], [DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA], [PNEUMONIA].
- [TOSSE PRODUTIVA].
- [HIPERTENSÃO ARTERIAL].
- [HIPERTIREOIDISMO].
- [GLAUCOMA].
- Obstrução do pescoço da bexiga ou retenção urinária.
- Terapia conjunta com anticoagulantes orais.
- Em pacientes com urolithiase oxálica ou oxaúria.
- Crianças menores de 12 anos.
EFEITOS NA CONDUÇÃO
Este medicamento pode afetar substancialmente a capacidade de dirigir e/ou operar máquinas. Os pacientes devem evitar o manuseio de máquinas perigosas, incluindo automóveis, até que estejam razoavelmente certos de que o tratamento medicamentoso não os afeta negativamente.
GRAVIDEZ
Algumas substâncias ativas nesta especialidade são capazes de atravessar a barreira placentária. A segurança e a eficácia deste medicamento em gestantes não foram avaliadas, por isso recomenda-se evitar a administração, a menos que não haja alternativas terapêuticas mais seguras, e desde que os benefícios superem os riscos potenciais.
TRAJETO
- [RESFRIADO COMUM]. Tratamento sintomático de processos catarral e [GRIPE] que realizam febre, dor moderada, dor de cabeça, congestão nasal, tosse improdutiva e rinorreia.
INTERAÇÕES
- Álcool etílico. A ingestão de bebidas alcoólicas juntamente com acetaminofeno pode causar danos ao fígado. Além disso, os efeitos sedativos da clorofenamina poderiam ser aprimorados. Recomenda-se evitar a ingestão de álcool durante o tratamento. Em alcoólatras crônicos, não mais do que 2 g/24 horas de acetaminofeno devem ser administrados.- Algeldrate. O ácido ascórbico pode aumentar a absorção do alumínio. Sugere-se que a distância da administração de ambos os medicamentos.- Antiarthythmics (amiodarona, quinidina). Casos han de toxicidade dextrometorphane foram relatados quando combinados com certos antiarthítmicos.- Anticoagulantes orais. Em casos muito raros, geralmente em altas doses, os efeitos anticoagulantes podem ser potencializados inibindo a síntese hepática de fatores de coagulação por acetaminofeno. O ácido ascórbico, por outro lado, pode reduzir os efeitos da varfarina quando administrado em altas doses. Recomenda-se administrar a dose mínima, com o menor tempo possível de tratamento, e controlar inr.- Anticholinergics (antiparkinsonianos, antidepressivos tricíclicos, IMAO, neurolépticos). A clorofenamina poderia potencializar efeitos anticolinergic, por isso é recomendado evitar a associação.- Contraceptivos orais. Eles poderiam aumentar o despejo plasmánico de acetaminofeno, diminuindo seus efeitos. O ácido ascórbico, por outro lado, poderia promover o acúmulo de medicamentos como estradiol etínimo.- Antidepressivos (IMAO, SSRIs). A administração conjunta de produtos fenilefrina ou dextrometorphane em conjunto com iMAO ou SSRS pode resultar em reações graves, mesmo fatais, adversas. Recomenda-se evitar associação e não administrar produtos com dextrometorphane ou fenilefrina até pelo menos 14 dias após o tratamento com o antidepressivo.- Antihipertensivos (beta-bloqueadores, diuréticos, guanetidina, metil-dopa). A fenilefrina pode antagonizar efeitos antihipertensivos, e até mesmo levar a convulsões hipertensivas, por isso é recomendado monitorar a pressão arterial. Propranolol poderia inibir o metabolismo do acetaminofeno, levando a efeitos tóxicos. O ácido ascórbico, por outro lado, poderia reduzir os níveis de plasma de propranolol.- Carbono ativo. Pode produzir uma adsorção de acetaminofeno, diminuindo sua absorção e efeitos farmacológicos.- Cloroanfenicol. A toxicidade do acetaminofeno poderia ser aumentada, provavelmente inibindo seu metabolismo. Coxibes pode aumentar as concentrações plasmáticas de dextrometorphane.- Deferoxamina. O ferro pode se acumular em tecidos, por isso doses de vitamina C podem precisar ser reduzidas.- Digoxina. O risco de arritmias cardíacas associadas à fenilefrina pode ser aumentado.- Estimulantes nervosos (anfetaminas, cocaína, xanthines). A estimulação nervosa pode ser melhorada, resultando em intensa excitabilidade. A inibição da tosse por dextrometorphane pode resultar em obstrução pulmonar em caso de aumento do volume ou fluidez de secreções brônquicais.- Hormônios da tireoide. Um potencial dos efeitos de ambas as drogas, com o risco de pressão alta e insuficiência coronária, pode ocorrer. Medicamentos como barbitúricos, carbamazepine, hydantoin, isoniazida, rifampicina ou sulfinpirazona, poderiam induzir o metabolismo de acetaminofeno, diminuindo seus efeitos e aumentando o risco de hepatotoxicidade.- Lamotrigin. O acetaminofeno poderia reduzir as concentrações de soro de lamotrigin, resultando em uma diminuição do efeito terapêutico.- Levodopa. A administração de levodopa juntamente com a simpatia aumenta o risco de arritmias cardíacas, de modo que uma diminuição na dose do agonista adrenérgico pode ser necessária. A fenilefrina poderia antagonizar os efeitos antiangínuos dos nitratos, por isso é recomendado evitar a associação.- Sedativos (analgésicos opioides, barbitúricos, benzodiazepínicos, antipsicóticos). A administração conjunta de clorofenamina juntamente com uma droga sedativa poderia aumentar a ação hipnótica.- Simmióticos. Um aprimoramento dos efeitos colaterais, tanto nervosos quanto cardiovasculares, pode ocorrer.- Zidovudine. O acetaminofeno pode aumentar a eliminação da zidovudina, diminuindo seus efeitos.
ENFERMAGEM
Algumas das substâncias ativas neste medicamento são excretadas com leite, por isso recomenda-se interromper o aleitamento materno ou evitar o uso desse medicamento em gestantes.
CRIANÇAS
A segurança e eficácia deste medicamento em crianças menores de 12 anos não foram avaliadas e, portanto, não é recomendada para uso.
REGRAS PARA A ADMINISTRAÇÃO ADEQUADA
Os envelopes se dissolverão em meio copo de água e ingeridos. A administração deste medicamento deve ser iniciada quando os primeiros sintomas aparecerem. À medida que estes desaparecem, esta medicação deve ser descontinuada.
PRECAUÇÕES
- [INSUFICIÊNCIA RENAL]. Pode ocorrer acúmulo das substâncias ativas. Reações adversas renais ao acetaminofeno são mais comuns nesses pacientes.
- Pacientes com [DIABETES], [INSUFICIÊNCIA CORONARIANA], [CARDIOPATIA ISQUEMICA], [ARRITMIA CARDÍACA], [FEOCROMOCITOMA], [HIPERPLASIA PROSTÁTICA] OU [OBSTRUÇÃO VEJIGA URINÁRIA], [MYASTHENIA GRAVE], [PEPTICA ULCERA] snoozeant ou [OBSTRUÇÃO INTESTINAL]. Tanto fenilefrina quanto clorofenamina podem agravar os sintomas. Em casos graves, pode ser aconselhável evitar a administração.
- Tosse persistente ou crônica, como na associada à [ASMA], [ENFISEMA PULMONAR]. Cloramina e dextrometorphane podem piorar esses processos devido ao aumento da viscosidade das secreções e à inibição da tosse. As reações han chospastic bron foram relatadas ao administrar acetaminofeno a pacientes asmáticos com [ALERGIA SALICILATOS], por isso é recomendado um cuidado especial nesses pacientes.
- [EPILEPSIA]. Alguns anti-histamínicos H1 han associados a convulsões.
- [SANGUINEAS DISCRASIAS]. O acetaminofeno pode às vezes resultar em [ANEMIA], [LEUCOPENIA] ou [TROMBOCITOPENIA]. Recomenda-se precauções extremas, evitando tratamentos prolongados e contagens hematológicas periódicas nesses casos.
- Hepatotoxicidade. Metabolismo de acetaminofeno pode levar a substâncias hepatotóxias. Recomenda-se evitar o uso em pacientes com danos hepáticos anteriores (ver Contraindicações), bem como precauções extremas naqueles com [CRONICO ALCOOLISMO] ou outros fatores que poderiam desencadear fenômenos hepatotoxicidade. É aconselhável evitar tratamentos prolongados e não exceder doses de 2 g/24 horas nesses pacientes. Da mesma forma, recomenda-se monitorar os níveis de transaminase, interrompendo o tratamento em caso de aumento significativo dos níveis transaminase.
- Histórico de [CÁLCULOS RENAIS]. O ácido ascórbico pode promover a formação de pedras nos rins.
- [HEMOCROMATOSE]. Vitamina C pode levar a envenenamento por ferro. Evite tratamentos prolongados.
- Dependência. Embora sejam muito raros, han dado casos de dependência de produtos com dextrometorphane. Precauções extremas são recomendadas e o paciente, especialmente crianças, é monitorado caso ocorram sintomas de abuso.
PRECAUÇÕES RELACIONADAS COM EXCIPIENTES
Este medicamento contém sacarose. Pacientes com intolerância hereditária [FRUCTOSA], glicose ou malabsorção de galctose, ou insuficiência de sucrose-isomaltase não devem tomar este medicamento.
REAÇÕES ADVERSAS
As reações adversas descritas são: - Digestivo. Fenômenos anticolinergic como [NÁUSEAS], [VOMITOS], [SECURA BUCAL], [DIARREA] e [ESTRESSE] podem ocorrer. O mais raro é o aparecimento de [ANOREXIA].- Hepática. Ocasionalmente [HEPATOPATIA] pode ocorrer com ou sem [ICTERICIA].- Cardiovascular. [HIPERTENSÃO ARTERIAL], [HIPOTENSION] em idosos e [TAQUICARDIA].- Neurológica/psicológica. A reação adversa mais comum é o aparecimento de [SOMNOLENCIA]. Reações paradoxais de [EXCITABILIDADE] também podem ocorrer, com [NERVIOSISMO] e [INSOMNIO], sendo especialmente comuns em crianças e idosos.- Genitourinarias. [RETENÇÃO URINÁRIA].- Alérgica/dermatológica. RARAMENTE [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE], com [URTICÁRIA], [ERUPÇÕES EXANTEMÁTICAS], [HIPERHIDROSIS] E [REAÇÕES DE FOTOSENSIBILIDADE].- OFTALMOLÓGICO. [MIDRIASIS], [VISÃO TURVA], [HIPERTENSÃO OCULAR].- SANGUE. [ANEMIA], [HEMOLITICA ANEMIA], [LEUCOPENIA] COM [NEUTROPENIA] OU [GRANULOCITOPENIA], e [TROMBOCITOPENIA].- Metabólico. Raramente [HIPOGLUCEMIA].
OVERDOSE
Sintomas: Overdose por produtos de acetaminofeno é envenenamento muito grave e potencialmente fatal. Os sintomas podem não se desenvolver imediatamente, podendo até levar até três dias para aparecer. Esses sintomas incluem confusão, excitabilidade, inquietação, nervosismo e irritabilidade, tontura, náusea e vômito, perda de apetite e danos no fígado. A hepatotoxicidade geralmente se desenvolve após 48-72 horas com náuseas, vômitos, anorexia, desconforto, diaforese, icterícia, dor abdominal, diarreia e insuficiência hepática. Nas crianças também há estados de sopor e alterações no caminho da caminhada. Nos casos mais graves, o paciente pode morrer de necrose hepática ou comprometimento renal agudo. A dose tóxica mínima de acetaminofeno é de 6 g em adultos e 100 mg/kg em crianças. Doses maiores que 20-25 g de acetaminofeno são potencialmente fatais. Além dos sintomas de overdose de acetaminofeno, podem ocorrer sintomas de overdose de clorofenamina (sedação profunda, sintomas anticolinergic). A overdose de dextrometorphane geralmente não produz sintomas graves, embora o aumento da sedação seja esperado. Tratamento: Em caso de overdose, você deve ir a um centro médico imediatamente, pois o envenenamento por acetaminofeno pode ser fatal, mesmo que nenhum sintoma apareça. A identificação precoce da overdose de acetaminofeno devido à gravidade do quadro, bem como possível tratamento, é especialmente importante em crianças. De qualquer forma, o lavage gástrico e a aspiração do conteúdo estomacal serão inicialmente realizados, preferencialmente dentro de quatro horas após a ingestão. A administração do carvão ativo pode reduzir a quantidade absorvida. Há um antídoto específico em caso de envenenamento por acetaminofeno, N-acetilcisteína. Recomenda-se administrar uma dose de 300 mg/kg N-acetilcisteína, equivalente a 1,5 ml/kg de solução aquosa de 20%, com pH de 6,5, por via intravenosa, durante um período de 20 horas e 15 minutos, de acordo com o seguinte esquema:- Adultos. Uma dose de choque com 150 mg/kg (solução de 0,75 ml/kg a 20%) será inicialmente administrada por via intravenosa, por 15 minutos, diretamente ou diluído em 200 ml de 5% de dextrose. Em seguida, será estabelecida uma dose de manutenção com 50 mg/kg (solução de 0,25 ml/kg a 20%) 500 ml de 5% dextrose em infusão intravenosa lenta por 4 horas. Finalmente 100 mg/kg (solução de 0,50 ml/kg a 20%) 1000 ml de 5% de dextrose em infusão intravenosa lenta por 20 horas.- Crianças. Os mesmos valores por unidade de peso do adulto devem ser administrados, mas os volumes de dextrose devem ser ajustados com base na idade e peso da criança, a fim de evitar congestionamento vascular. A eficácia do antídoto é máxima se administrada dentro de 8 horas após a ingestão. A eficácia diminui progressivamente a partir daí e é ineficaz a partir de 15 horas. A administração de N-acetilcisteína a 20% pode ser interrompida quando os níveis de acetaminofeno sanguíneo são inferiores a 200 g/ml.Além da administração do antídoto, o tratamento sintomático deve ser instituído, mantendo o paciente sob supervisão clínica. Em caso de hepatotoxicidade, recomenda-se realizar um estudo de função hepática e repetir o estudo em intervalos de 24 horas.