Flebikern 500mg 60 comprimidos revestidos por película
Comprimidos para fortalecer e estimular a circulação venosa em caso de problemas relacionados ao mau retorno circulatório venoso
Composto por Diosmina e Hesperidina, flavonóides indicados para melhorar a circulação venosa periférica, de grande ajuda em processos de insuficiente circulação de retorno
Indicado para inchaço nas pernas, dor, sensação de peso, aperto, coceira e formigamento
Composição (por comprimido):
Fração flavonoica purificada e micronizada 500mg
(450mg de diosmina)
Hesperidina Flavonóides 50mg
(Fécula de batata e outros...)
60 comprimidos, a serem tomados a cada 12 horas
AÇÃO E MECANISMO
Venotônico e vasoprotetor. Produz venoconstrição, aumento da resistência dos vasos e diminuição da permeabilidade.
No animal, exerce uma dupla ação no sistema de retorno venoso:
- ao nível das veias e vênulas: aumenta a tonicidade parietal e exerce uma ação antiestática;
- Ao nível da microcirculação: normaliza a permeabilidade capilar e reforça a resistência capilar.
Em humanos, estudos duplo-cegos controlados han atividade venotônica confirmada: aumenta o tônus venoso: a pletismografia de oclusão venosa com um anel de mercúrio mostrou uma diminuição nos tempos de esvaziamento venoso.
Também mostrou atividade na microcirculação: em pacientes que apresentam sinais de fragilidade capilar, a resistência capilar medida por angioesterometria aumenta.
IDOSO
Um estudo não han relatado diferenças significativas nos efeitos adversos entre pacientes geriátricos e pacientes mais jovens. Uso aceito.
ACONSELHAMENTO AO PACIENTE
- Recomenda-se tomar os comprimidos após o almoço e o jantar.
- Este medicamento destina-se ao tratamento de curto prazo da insuficiência venosa, por períodos inferiores a 2-3 meses.
CONTRA-INDICAÇÕES
- Hipersensibilidade à diosmina ou outros flavonóides.
GRAVIDEZ
Não há evidências de quaisquer efeitos nocivos sobre a espécie humana. Estudos experimentais não han mostrado quaisquer efeitos teratogênicos.
Deve-se ter extremo cuidado na prescrição de mulheres grávidas.
FARMACOCINÉTICA
A farmacocinética da diosmina é linear.
Oralmente:
- Absorção: a diosmina é rapidamente transformada pela flora intestinal e absorvida na sua forma de aglicona (diosmetina). Biodisponibilidade: 57,9% aprox.
- Distribuição: extensa (Vd: 62,1 L).
- Metabolismo: a diosmetina é rápida e extensivamente degradada em ácidos flebotônicos ou seus derivados conjugados com glicina, que são eliminados na urina. Metabólito predominante: ácido hidroxifenilpropiônico (que é principalmente eliminado conjugado). Metabolitos em quantidades mais reduzidas: outros ácidos fenólicos correspondentes ao ácido 1-hidroxi-4-metoxibenzóico, ao ácido 3-metoxi-4-hidroxifenilacético e ao ácido 3,4-di-hidroxibenzóico.
- Eliminação: relativamente rápido. Em estudos de diosmina radiomarcada, 34% da dose foi recuperada na urina e nas fezes após as primeiras 24 h, e aproximadamente 86% foi recuperada na urina e nas fezes após as primeiras 48 h.
TRAJETO
- Alívio a curto prazo (2 a 3 meses) do edema e sintomas relacionados à [INSUFICIÊNCIA VEN] crônica.
ENFERMAGEM
Não se sabe se este medicamento é excretado com o leite materno, no entanto, em um estudo em modelos animais, foi observada uma excreção mínima no leite materno (1%). Na ausência de dados conclusivos sobre a transição para o leite materno, seu uso durante a amamentação não é recomendado.
CRIANÇAS
A experiência clínica insuficiente está disponível nessa faixa etária. Não recomendado para uso.
REGRAS PARA UMA BOA ADMINISTRAÇÃO
Tomar com as refeições (ao meio-dia e ao jantar).
DOSAGEM
- Adultos: Dose terapêutica habitual: 500 mg/12 h ao meio-dia e à noite, com as refeições.
- Crianças e adolescentes < 18 anos: não recomendado.
- Idosos: não requer ajuste de dosagem.
Duração do tratamento: 2-3 meses no máximo.
REAÇÕES ADVERSAS
Os efeitos adversos da diosmina são geralmente pouco frequentes, leves e transitórios.
As reações adversas são descritas de acordo com cada faixa de frequência, sendo consideradas muito frequentes (>10%), frequentes (1-10%), infrequentes (0,1-1%), raras (0,01-0,1%), muito raras (<0,01%) ou de frequência desconhecida (não podem ser estimadas a partir dos dados disponíveis).
-Digestivo: frequente: [NÁUSEA], [VÔMITO], [DISPEPSIA], [DIARRÉIA].
-Neurológico/psicológico: raro: [DOR DE CABEÇA], mal-estar, [VERTIGEM].
-Alérgicos/dermatológicos: raros: [ERUPÇÕES CUTÂNEAS], [PRURIDO], [URTICÁRIA].
OVERDOSE
Não han descritos casos de sobredosagem. A ampla margem terapêutica desta especialidade determina que o risco de envenenamento seja praticamente zero.