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FLUIMUCIL 40 mg/ml SOLUÇÃO ORAL 200 ml Ajuda a...

FLUIMUCIL 40 mg/ml SOLUÇÃO ORAL 200 ml Ajuda a tossir e aliviar a tosse mucosa

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Com IVA

Fluimucil 40mg/ml solução oral de acetilcisteína, facilita a expectoração e extravasamento de muco brônquico

Fluimucil 40mg/ml Solução Oral de Acetilcisteína 200ml Sabor Morango

Ajuda a expelir o excesso de muco que se acumula no sistema respiratório superior em gripes e resfriados


Xarope que dilui a textura do muco e promove sua expulsão ao expectorar, limpando a superfície do sistema respiratório


Composição (principal por ml)
Acetilcisteína 40mg


Ideal nos casos em que a saída do muco é difícil e complicada por ser espessa e densa

A acetilcisteína possui elementos sulfurados em sua composição que atuam na textura do muco, quebrando sua estrutura, conseguindo fluidificar as secreções mucosas, facilitando sua saída quando expectoradas

Para tomar uma colher de sopa 3 vezes ao dia

Recomenda-se beber muita água entre as refeições para diluir a textura do muco


AÇÃO E MECANISMO

- [MUCROLÍTICO]. É o derivado N-acetilado do aminoácido cisteína natural. Reduz a viscosidade das secreções brônquicas, favorecendo sua eliminação, provavelmente devido à presença de um grupo tiólico livre. Esse grupo é capaz de romper as pontes dissulfeto que mantêm a estrutura tridimensional das mucoproteínas, resultando na fluidização da secreção. Seus efeitos são pH-dependentes, sendo máximos em pH entre 7-9.


IDOSO

Não han descritos problemas específicos nessa faixa etária. No entanto, a presença de insuficiência hepática ou respiratória é geralmente mais comum nesses pacientes, por isso recomenda-se o uso de acetilcisteína com cautela.


ACONSELHAMENTO AO PACIENTE

- Recomenda-se beber uma quantidade generosa de água durante o tratamento.
- A preparação pode ter um ligeiro odor sulfuroso, característico do princípio activo e não de uma alteração da preparação.
- O médico deve ser avisado se aparecer coceira generalizada no corpo.
- Se após cinco dias, os sintomas continuarem ou piorarem, é aconselhável consultar um médico.


CONTRA-INDICAÇÕES

- Hipersensibilidade à acetilcisteína ou qualquer outro componente da droga.


EFEITOS NA CONDUÇÃO

A acetilcisteína geralmente não dá origem a sonolência, mas excepcionalmente, alguns casos han sido descritos. Recomenda-se cautela ao dirigir, até que seja relativamente certo que o tratamento não afeta negativamente a capacidade do paciente.


GRAVIDEZ

FDA Categoria B. A administração de doses de 500 mg/kg/24 horas por via oral ou a nebulização de acetilcisteína e isoprotenerol por 30-35 minutos em coelhas prenhes não mostraram teratogenicidade. Estudos peri e pós-natais também não conseguiram descobrir evidências de danos fetais ou neonatais. A acetilcisteína parece atravessar a barreira placentária. Não han sido realizados estudos adequados e bem controlados em seres humanos, pelo que a utilização deste medicamento só é aceite na ausência de alternativas terapêuticas mais seguras.


FARMACOCINÉTICA

Oral, parenteral:
- Absorção: Após a administração oral de uma dose de 200-600 mg, é rapidamente absorvida, atingindo uma Cmax de 0,35-4 mcg/ml após 0,5-1 horas. Sua biodisponibilidade é muito baixa (4-10%), provavelmente devido ao intenso metabolismo intestinal e hepático de primeira passagem.
- Distribuição: Circula no plasma tanto na forma livre quanto ligado a proteínas (50%) por pontes dissulfeto lábeis ou ligações peptídicas covalentes. É amplamente difundida por fluidos extracelulares, localizados principalmente em secreção brônquica. Seu Vd é de 0,33-0,47 l/kg.
- Metabolismo: Sofre um intenso metabolismo intestinal e hepático, dando origem a derivados de enxofre como cisteína, N-acetilcistina, N,N-acetilcistina ou glutationa.
- Eliminação: A acetilcisteína é eliminada pelo metabolismo (70%) e posterior excreção na urina, na forma livre (30%) ou metabólitos. Sua meia-vida de eliminação é de 6,25 horas (oral) ou 5,58 horas (endovenosa).
Farmacocinética em situações especiais:
- Crianças: Após administração intravenosa, foram encontrados valores de meia-vida de eliminação de 11 horas han .
- Compromisso hepático: A meia-vida de eliminação é aumentada em 80% em doentes com compromisso hepático grave ou com cirrose biliar primária ou secundária.


TRAJETO

- [HIPERVISCOSIDADE BRÔNQUICA].


INTERAÇÕES

-Antibióticos. A acetilcisteína pode ser incompatível com anfotericina B, ampicilina sódica, cefalosporinas, lactobionato de eritromicina ou algumas tetraciclinas. Recomenda-se separar as mamadas com intervalo mínimo de duas horas.
- Supressores da tosse. A acetilcisteína aumenta a fluidez das secreções brônquicas, por isso não é aconselhável ser administrada em conjunto com supressores da tosse, o que poderia inibir o reflexo da tosse e levar à obstrução pulmonar.
- Drogas que inibem a secreção brônquica (anticolinérgicos, antidepressivos tricíclicos, anti-H1, antiparkinsonianos, IMAOs, neurolépticos). Eles podem antagonizar os efeitos da acetilcisteína.
-Nitroglicerina. A acetilcisteína pode potencializar os efeitos vasodilatadores da nitroglicerina e suas reações adversas em doses muito elevadas (100 mg/kg).
- Sais metálicos. A acetilcisteína pode ter certos efeitos quelantes de alguns metais, como ouro, cálcio ou ferro, por isso diminuiria sua absorção. Recomenda-se distanciar a ingestão de suplementos minerais e acetilcisteína por pelo menos duas horas.


ENFERMAGEM

Não se sabe se a acetilcisteína é excretada no leite e se pode afetar a criança. Recomenda-se parar de amamentar ou evitar esta medicação.


CRIANÇAS

Não han descritos problemas específicos nessa faixa etária. Uso aceito.


REGRAS PARA UMA BOA ADMINISTRAÇÃO

A solução oral pode ser engolida diretamente. Recomenda-se beber um copo de água em seguida.


DOSAGEM

- Adultos, por via oral: 5 ml (200 mg)/8 h, juntamente com alimentos, ou 15 ml (600 mg)/24 h dose única, preferencialmente pela manhã.
- Crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade, oral: a segurança e eficácia não foram avaliadas.
Dose esquecida: tomar o mais rapidamente possível se tiver decorrido pouco tempo. Caso contrário, pule a dose. Não duplique a dose na dose seguinte.
Duração do tratamento: Se os sintomas não melhorarem ou piorarem após 5 dias de tratamento, ou se forem acompanhados de febre, erupção cutânea, dor de cabeça ou dor de garganta persistente, consulte o seu médico e/ou farmacêutico.


PRECAUÇÕES

- [INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA] grave, [CIRRROSE HEPÁTICA]. Nestes doentes, a depuração pode ser diminuída, com o consequente aumento do risco de reações adversas, pelo que se recomenda monitorizar de perto o doente quanto ao risco de reações adversas anafiláticas. A acetilcisteína às vezes pode causar náuseas e vômitos, especialmente em doses elevadas, e, portanto, há um risco aumentado de sangramento gástrico. Além disso, também tem sido postulado que a acetilcisteína produz um aumento na fluidez do muco gástrico, levando a uma diminuição na sua ação protetora. Recomenda-se extrema cautela em pacientes com úlcera péptica. Em pacientes com asma, [INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA] grave ou naqueles com doenças com [BRÔNQUIOESPASMO], um aumento na fluidez das secreções pode resultar em obstrução das vias aéreas se a expectoração não for adequada. Portanto, recomenda-se tomar precauções extremas. - Aumento da expectoração. No início do tratamento, pode aparecer um aumento da expectoração, devido ao aumento da fluidez das secreções. Este efeito diminui após vários dias de tratamento. Se os sintomas persistirem ou piorarem após cinco dias de tratamento, é aconselhável reavaliar a situação clínica.


PRECAUÇÕES RELATIVAS AOS EXCIPIENTES

- Este medicamento contém sais de sódio. Para saber o teor exato de sódio, recomenda-se verificar a composição. Formas farmacêuticas orais e parenterais com quantidades de sódio superiores a 1 mmol (23 mg)/dose diária máxima devem ser usadas com cautela em pacientes com [HIPERTENSÃO], [INSUFICIÊNCIA RENAL] ou em dietas com baixo teor de sódio.


REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas à acetilcisteína são raras, leves e transitórias. As reações adversas mais comuns são:
-Digestivo. Às vezes [NÁUSEAS], [VÔMITOS], [DIARREIA] e [HIPERACIDEZ GÁSTRICA] podem ocorrer, especialmente quando usados em altas doses.
-Fígado. Alguns casos de [TRANSAMINASES AUMENTADAS] após a administração de grandes doses de acetilcisteína han descritos, que reverteram em poucos dias após a descontinuação do tratamento.
- Neurológica/psicológica. Alguns casos de [CEFALEIA], [SONOLÊNCIA] han sido descritos.
-Respiratório. Geralmente são exclusivos para administração inalatória. PODEM OCORRER [RINORREIA], [BRONQUITE], [TRAQUEÍTE], [HEMOPTISE] e [BRÔNQUICO-ESPASMO].
-Olho. [VISÃO TURVA].
- Distúrbios do ouvido e labirinto: [TINNITUS].
- Alérgico/dermatológico. Dentro de 30-60 minutos após a administração, [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE] podem ocorrer, incluindo [URTICÁRIA] generalizada, [FEBRE], [ERUPÇÃO CUTÂNEA], [PRURIDO], [angioedema], [dispneia] e [HIPOTENSÃO]. Essas reações são mais frequentes e graves no caso de administração parenteral e podem ser fatais, enquanto a via oral ou inalatória é rara.
Em caso de reações alérgicas, recomenda-se suspender temporariamente o tratamento e administrar anti-H1 e, se necessário, adrenalina. Se a reação alérgica se repetir, o tratamento deve ser interrompido e não reiniciado.
-Geral. [HIPERIDROSE].


REAÇÕES ADVERSAS RELACIONADAS COM EXCIPIENTES

- Por conter parahidroxibenzoato de metila, pode causar [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE] (possivelmente).


OVERDOSE

Sintomas: A acetilcisteína foi administrada em humanos em doses de até 500 mg/kg/24 horas sem causar efeitos colaterais, por isso é possível excluir a possibilidade de intoxicação devido à superdosagem deste ingrediente ativo. No entanto, no caso de ingestão maciça, espera-se uma intensificação dos efeitos adversos, principalmente gastrointestinais. Tratamento: Será utilizado tratamento sintomático. As vias aéreas serão mantidas livres de secreções, deitando-se o paciente para baixo e realizando a broncoaspiração. Se julgar necessário, e não mais de 30 minutos han decorridos após a ingestão, a lavagem gástrica será realizada.

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