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De acordo com o Relatório do Comitê Científico da Agência Espanhola de Consumo, Segurança Alimentar e Nutrição (AECOSAN) sobre condições de uso de determinadas substâncias a serem utilizadas em suplementos alimentares: Melatonina
A AECOSAN propôs um valor diário máximo para melatonina de 1 mg. Esta proposta baseia-se na autorização de dois pedidos de saúde, em relação à melatonina que contribui para
• aliviar a sensação subjetiva do jet lag:
Só pode ser usado com alimentos que contenham um mínimo de 0,5 mg de melatonina por porção quantificada. Para que um produto leve esta declaração, o consumidor será informado de que o efeito benéfico é obtido com uma ingestão mínima de 0,5 mg a ser tomada pouco antes de dormir no primeiro dia de viagem e poucos dias após a chegada ao destino (UE, 2012).
• A melatonina ajuda a diminuir o tempo necessário para dormir
só podem ser usados com alimentos contendo 1 mg de melatonina por porção quantificada. Para que um produto carregue esta declaração, o consumidor será informado de que o efeito benéfico é obtido com uma ingestão de 1 mg de melatonina pouco antes de ir dormir (UE, 2012).
Melatonina (N-acetil-5-metoxitricoptamina) é um neurohormônio produzido pela glândula pineal de mamíferos e outros órgãos, especialmente células enterocromafinaicas do trato gastrointestinal e retina (Hardeland et al., 1993) (Huether, 1993), cuja principal função fisiológica é a regulação ou controle de ritmos circadianos e sazonais (Armstrong et al., 1986). Foi descoberto na década de 1950 (Lerner et al., 1958, 1959).
Nos últimos anos tem sido demonstrado que a melatonina também possui inúmeras funções adicionais, é produzida e atua em numerosos tecidos ou células que expressam receptores de melatonina, em níveis muito mais baixos (Hardeland, 2009). Os receptores de melatonina han MT1 e MT2 (receptores de membrana) foram detectados em numerosos tecidos CNS (Sistema Nervoso Central) em órgãos periféricos, como o trato gastrointestinal, fígado, pulmão, pele, glândula suprarrenal, gonadas, órgãos masculinos, tecido mamário, rim, coração, vasos sanguíneos, tecido adiposo, neutrófilos, linfócitos e tecido linfoide (Ishii et al., 2009). Ambos os receptores envolvem sinalização através da inibição de AMPc, atividade proteína-quinase A, efeitos sobre fosfolipose A2 e C, e efeitos nos canais de potássio e cálcio (Mathes, 2010). Um terceiro receptor, MT3, também foi descrito como uma enzima identificada como quinone reductase 2.
Deficiências na produção de melatonina ou expressão de receptores ou diminuição nos níveis de melatonina (como aqueles que ocorrem com a idade) causam inúmeras disfunções. Nestes casos, com níveis insuficientes de melatonina ou má sinalização de melatonina, podem ocorrer inúmeras alterações fisiofisiológicas, refletindo a pleiotropia da molécula. Assim, por exemplo, a diminuição dos níveis noturnos de melatonina tem sido repetidamente observada em pacientes com distúrbios neurodegenerativos que têm distúrbios do sono (Uchida et al., 1996).